Principios Éticos

Liberabit. A Revista de Psicología, publicada pela Universidad de San Martín de Porres, dedica-se a promover o intercâmbio de informações originais com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento do conhecimento científico no campo da psicologia. Nossa revista tem o compromisso de promover boas práticas baseadas em padrões éticos de publicação entre todos os colaboradores. Cada artigo submetido à revisão para possível publicação deve atender aos seguintes requisitos

  • Consentimento: Todos os autores dão seu consentimento para o envio e posterior publicação do artigo submetido ao processo de revisão.
  • Contribuição dos autores: Todos os autores participaram da preparação do artigo, e a contribuição individual de cada autor foi registrada sem omitir nenhum detalhe.

  • Pesquisas anteriores: Todas as informações incorporadas ao artigo submetido para revisão, provenientes de pesquisas anteriores, foram devidamente citadas e referenciadas. No caso de o artigo enviado ser uma análise de uma proposta publicada anteriormente, a citação adequada da proposta original é garantida em todo o texto.
  • Arquivos: o artigo enviado para revisão será arquivado nos registros da LIBERABIT e será considerado uma publicação válida, desde que atenda a todos os critérios acima.
  • Comitê de Revisão: Os membros do Comitê de Revisão não têm nenhum vínculo empregatício, acadêmico ou pessoal com os autores, garantindo assim a imparcialidade e a objetividade no processo de revisão.

I. Política de detecção de plágio

Liberabit. A Revista Peruana de Psicología tem o compromisso de garantir a conformidade com os padrões éticos nacionais e internacionais durante todo o processo de publicação. Para isso, seguimos os padrões internacionais estabelecidos pelo Committee on Publication Ethics (COPE) e usamos o software Turnitin para garantir a integridade e a transparência das informações.

Caso seja detectado plágio, nossos procedimentos se baseiam nas seguintes fontes de informação fornecidas pelo Committee on Publication Ethics (COPE) e pela American Psychological Association (APA):

Essas fontes apoiam e orientam nossa abordagem para lidar com casos de plágio, garantindo assim a integridade e a ética na publicação de artigos em nossa revista.

1.1. Originalidade e reconhecimento da fonte

O autor se compromete a realizar pesquisas originais e a dar o devido crédito aos autores cuja fonte tenha sido utilizada para extrair informações, apresentando adequadamente citações e referências em seu trabalho. Também é proibida a inclusão de material original copiado de outros autores sem o seu consentimento. Caso o artigo contenha material de outros autores, o consentimento desses autores para sua reprodução eletrônica deve ser claramente indicado.

Os pesquisadores seguem o Código de Ética da American Psychological Association (APA), Norma 8.11 sobre plágio, conforme alterado em 2010 e 2017. O plágio é definido como a apresentação de ideias de outros como se fossem próprias, independentemente da intenção de enganar. Essa prática é inaceitável em pesquisas científicas e constitui uma violação da integridade acadêmica.

O plágio assume muitas formas, como, por exemplo:

  • Citar literalmente as ideias de outra pessoa sem o devido reconhecimento da fonte.
  • Parafrasear as ideias de outra pessoa, alterando algumas palavras ou a ordem das palavras, sem o devido reconhecimento da fonte.
  • Combinar informações de várias fontes on-line recortando e colando para parecer uma criação original.
  • Apresentar o trabalho de outra pessoa como se fosse seu, sem reconhecer a contribuição de um ou mais autores em um projeto conjunto (contribuição oculta).

O plágio pode envolver qualquer tipo de fonte ou mídia, como textos, ilustrações, citações musicais, fórmulas matemáticas, códigos de computador, entre outros. Pode envolver material baixado de sites, manuscritos ou outras mídias, material publicado e não publicado, incluindo palestras e artigos de outros autores, bem como informações obtidas de forma privada em conversas, correspondências ou discussões com terceiros.

O editor, os membros do comitê e o autor estão atentos a possíveis práticas irregulares e seguem rigorosamente os padrões éticos no processo de publicação. A detecção de plágio, seja parcial ou total, no artigo revisado resultará na rejeição automática do manuscrito.

1.2. Publicação duplicada

Os pesquisadores devem evitar publicar dados previamente publicados como originais. No entanto, a republicação de dados é permitida desde que haja o devido reconhecimento.

  • Reciclagem de texto: É permitida a apresentação de resultados parciais de uma publicação anterior dirigida a um público diferente, desde que a discussão e as conclusões sejam diferentes.
  • Dupla submissão: os autores não podem submeter o mesmo manuscrito de pesquisa a mais de uma revista simultaneamente. Se o Conselho Editorial identificar essa situação, o manuscrito não será considerado para publicação.
  • Duplicação de informações em outros idiomas: Traduções de manuscritos publicados anteriormente não serão aceitas para publicação no LIBERABIT. 

1.3. Notificação de erros fundamentais

Os autores que descobrirem erros ou imprecisões significativos em seus artigos publicados anteriormente têm a responsabilidade de informar o editor da revista. Eles devem fornecer as informações necessárias para corrigir o artigo, sujeito à avaliação e decisão do editor sobre a adequação da correção. Isso está de acordo com a Norma 8.10b do Código de Ética da Associação Americana de Psicologia (APA, 2010 e alterações de 2017), que estabelece a obrigação dos pesquisadores de tomar medidas para corrigir erros significativos em seus dados publicados.

Se um terceiro, como um leitor ou colega, informar ao editor sobre a presença de erros em um manuscrito publicado anteriormente, é responsabilidade do autor do artigo cooperar com o editor. Isso inclui fornecer evidências e fazer as correções necessárias com base na avaliação do editor. Essa colaboração contribui para manter a integridade e a qualidade da pesquisa publicada em nossa revista.

1.4. Declaração de conflito de interesses

Conflitos de interesse são definidos como situações em que interesses externos à atividade científica ou editorial, seja dos autores ou de outros envolvidos no processo de publicação de um artigo, podem ser percebidos como exercendo influência indevida na submissão, revisão e publicação de um manuscrito. Esses conflitos podem envolver aspectos financeiros, não financeiros, profissionais, contratuais ou pessoais.

Os autores que enviam manuscritos ao Liberabit devem declarar quaisquer possíveis conflitos de interesse que possam interferir na objetividade ou integridade de uma publicação (Declaração de financiamento e conflitos de interesse). Eles devem divulgar todas as fontes de apoio financeiro para a pesquisa ou preparação do artigo, bem como o envolvimento do patrocinador, se houver, no projeto do estudo, na coleta, análise e interpretação dos dados, na redação do relatório e na decisão de enviar o artigo para publicação. Se a fonte de financiamento não teve nenhum envolvimento, isso também deve ser indicado no manuscrito.

Exemplos de possíveis conflitos de interesse que devem ser divulgados incluem emprego, consultorias, propriedade de ações, honorários, depoimentos pagos de especialistas, pedidos/registros de patentes e subsídios ou outros financiamentos.

Gostaríamos que qualquer pessoa que suspeite de um conflito de interesses não declarado com relação a um artigo publicado no Liberabit informasse o editor da revista enviando um e-mail para liberabit@usmp.pe. Isso ajuda a manter a transparência e a integridade em nossas publicações.

1.5. Regras para artigos

Em artigos originais, é essencial que os autores forneçam uma descrição precisa do estudo realizado e uma discussão objetiva de sua relevância. Além disso, os manuscritos devem representar com precisão os dados subjacentes e conter detalhes e referências suficientes para que outros pesquisadores possam reproduzir o trabalho. Declarações fraudulentas ou deliberadamente imprecisas são consideradas comportamento antiético e são inaceitáveis, de acordo com os padrões 5.01a e 8.10a do Código de Ética da Associação Americana de Psicologia (APA, 2010 e alterações de 2017).

Esses padrões garantem a integridade e a qualidade do conteúdo publicado em nossa revista, bem como a contribuição responsável para a literatura científica no campo da psicologia.

II. Política de ética de artigos

2.1. Direitos Humanos

Quando necessário, os autores devem especificar que aderem a padrões reconhecidos a fim de minimizar qualquer dano potencial aos participantes da pesquisa. Isso envolve evitar o uso de coerção ou exploração e proteger a confidencialidade de acordo com as diretrizes estabelecidas na Declaração de Helsinque, na Política Federal dos EUA para a Proteção dos Direitos Humanos e nas Diretrizes para Boas Práticas Clínicas da Agência Europeia de Medicamentos.

Além disso, quando apropriado, os pesquisadores devem comunicar de forma aberta e transparente qualquer informação que possa influenciar a disposição dos participantes. Isso inclui detalhes como o patrocínio do estudo, o objetivo da pesquisa, os resultados esperados e as possíveis consequências da publicação dos resultados da pesquisa.

Essa política garante o respeito aos direitos humanos, à privacidade e à confidencialidade em todas as pesquisas publicadas em nossa revista.

2.2. Formato 

Os pesquisadores devem aderir à última edição do formato editorial da APA ao relatar com precisão os resultados de seus estudos. Isso facilita a avaliação, a replicação e o uso dos resultados pelos leitores, garantindo clareza e consistência na apresentação dos dados.

Essa política contribui para a qualidade e a legibilidade dos relatórios de pesquisa publicados em nossa revista, permitindo que pesquisadores e leitores compreendam melhor as descobertas apresentadas.

III. Política de sanção de má conduta

O conjunto de comportamentos inadequados inclui a falsificação de dados, a manipulação de dados em favor de determinados resultados, o uso indiscriminado de autocitações e a atribuição de autoridade sem justificativa legítima. Se alguma dessas práticas for detectada em um manuscrito, o conselho editorial realizará uma avaliação do caso e aplicará as sanções apropriadas de acordo com a gravidade da má conduta.

  • Conduta imprópria menor: conduta imprópria menor refere-se ao comportamento inadequado que não requer investigação extensa. Em casos de má conduta menor, todas as partes envolvidas têm o direito de fornecer uma resposta, como inclusão injustificada de autores ou abuso de autocitação, entre outros comportamentos que o Conselho Editorial considere relevantes. Esta seção procura abordar a má conduta menor de maneira justa e equitativa, permitindo que todas as partes envolvidas tenham a oportunidade de responder e corrigir qualquer comportamento inadequado de maneira apropriada. Esses conflitos podem incluir questões morais, financeiras, de emprego ou de pesquisa. Além disso, a "Folha 01 (Ética)" deve ser anexada para enviar essas informações para avaliação. 

  • Má conduta grave: a má conduta grave exige uma investigação minuciosa que envolva os superiores e o exame da pessoa objetivamente acusada para a denúncia. Em caso de evidência de culpa, a revista poderá envolver especialistas externos, em um número limitado de pessoas, conforme considerado necessário pelo Conselho Editorial, para realizar o julgamento e aplicar a sanção final. A má conduta grave pode incluir alteração de resultados, plágio, autoplágio, dupla submissão de artigos, entre outros comportamentos que o Conselho Editorial considerar relevantes. Nesse processo, o autor tem o direito de apresentar um recurso contra a decisão emitida. Esta política busca garantir a integridade e a ética na pesquisa e estabelece um procedimento justo e transparente para tratar de má conduta acadêmica e científica grave.

  • Consequências: A revisão toma a decisão sobre o tipo de sanção de acordo com a gravidade da má conduta. 
    • No caso de má conduta menor, a revista enviará uma notificação às partes envolvidas, informando-as sobre a má conduta e incentivando-as a evitar tal comportamento no futuro.
    • No caso de má conduta grave, a revista poderá enviar uma carta formal ao empregador, financiador ou superior das partes envolvidas, fazendo referência ao caso em questão. A gravidade da má conduta determinará outras medidas: a revista poderá publicar um editorial sobre o comportamento antiético com os nomes dos indivíduos envolvidos e, em casos graves, poderá remover as publicações das partes envolvidas por tempo indeterminado.

IV. Conflito de interesses

Os autores devem fornecer uma declaração detalhada no manuscrito indicando a presença de quaisquer conflitos de interesse. Esses conflitos podem incluir questões morais, econômicas, de emprego ou de pesquisa. Além disso, a "Folha 01 (Ética)" deve ser anexada para enviar essas informações para avaliação.

O objetivo é garantir a transparência e a integridade da pesquisa e da publicação, permitindo que os leitores e revisores sejam informados sobre possíveis conflitos de interesse que possam influenciar a interpretação dos resultados ou a objetividade do trabalho.

V. Responsabilidade ética

O Liberabit adere à Declaração de Helsinque sobre a proteção dos princípios básicos da pesquisa médica e científica. Para garantir uma pesquisa ética, os autores devem seguir essas diretrizes:

    • Anexe uma carta declarando que o estudo foi aprovado por um comitê de ética e declare essa aprovação explicitamente no manuscrito. Na ausência dessa carta, os autores devem fornecer uma explicação detalhada sobre o motivo pelo qual a aprovação ética não foi solicitada.
    • Na seção de métodos, os autores devem indicar claramente que todos os procedimentos para obter dados dos participantes (testes, entrevistas, gravações, vídeos, etc.) foram realizados após a obtenção do consentimento informado. Se os participantes forem crianças ou adolescentes, o consentimento informado deverá ser obtido dos pais e/ou responsáveis, bem como o consentimento dos menores.
    • É de responsabilidade dos autores fornecer aos leitores interessados cópias dos dados brutos, manuais de procedimentos, avaliação e qualquer material experimental relevante.

5.1. Responsabilidades éticas no processo editorial

Para os editores:

Eles supervisionam os processos de publicação de acordo com os padrões éticos internacionais e garantem que os manuscritos sejam revisados de acordo com as diretrizes de publicação.

Para os autores:

Apresentam os resultados dos processos de pesquisa de forma transparente, seguindo rigorosos padrões científicos e éticos. Assumem a responsabilidade pelo conteúdo da pesquisa a ser publicada.

Durante o processo editorial, os autores concordam em não enviar seus manuscritos para outras revistas.

Eles devem indicar a fonte de financiamento e declarar quaisquer conflitos de interesse, se houver.

Para os revisores:

Eles utilizam sistemas de avaliação objetivos e rigorosos dentro dos prazos estabelecidos. Seus comentários devem ser relevantes e fundamentados.

VI. Contribuição de autoria

É essencial que os autores indiquem no manuscrito a natureza de sua contribuição substancial para a pesquisa e a preparação do manuscrito. Isso pode abranger aspectos como projeto de pesquisa, coleta de dados, estatística, revisão final da análise do manuscrito, entre outros. Essas informações são essenciais para determinar e garantir a consistência da autoridade e para evitar práticas como a atribuição injustificada de autoridade.

A transparência na participação de cada autor é um pilar da integridade da pesquisa e da publicação científica. Certifique-se de que o crédito seja dado de forma justa e evite a inclusão de autores sem uma contribuição substancial. Além disso, essa prática fortalece a confiança nos resultados e promove a honestidade na comunicação científica.

Os autores podem consultar a "Ficha 02" correspondente para fornecer informações detalhadas sobre sua participação na pesquisa.

VII. Dados abertos

Os autores têm a opção de compartilhar seu banco de dados para promover a transparência e a reprodutibilidade dos dados. Esses dados estarão disponíveis no sistema OJS (Open Journal Systems) da revista.

Essa política busca incentivar a abertura e a colaboração na pesquisa, permitindo que outros pesquisadores acessem e usem os dados para validar e reproduzir os resultados, o que contribui para a robustez e a confiabilidade da pesquisa publicada em nossa revista.

VIII. Monitoramento

Somente os artigos que incluírem a Folha 01 (Ética) e a Folha 02 (Dados pessoais dos autores) serão considerados para avaliação. Esses documentos devem ser expressamente indicados no manuscrito para dar início ao processo de avaliação.

Essa política garante que os requisitos necessários sejam atendidos para a análise dos artigos enviados à revista, o que contribui para a manutenção de altos padrões éticos e de qualidade nas pesquisas publicadas.

IX. Reclamações e apelações

O Liberabit fornece a todos os autores, revisores e ao público em geral o endereço de e-mail liberabit@usmp.pe para suas dúvidas, comentários, reclamações e/ou observações.

Por sua vez, o comitê editorial da revista pode fazer apelações relacionadas ao não cumprimento de qualquer uma das normas de publicação, plágio, relatórios de avaliação, conduta dos membros da equipe editorial, normas dos autores, entre outras em que os autores, revisores e a equipe editorial estejam envolvidos. Para qualquer tipo de apelação, uma carta deve ser enviada ao editor em mfernandeza1@usmp.pe, indicando em detalhes o que aconteceu. A carta será cuidadosamente analisada pelo editor e uma resposta será dada o mais rápido possível por e-mail.