Representaciones sociales del vivir con el VIH/SIDA y vivencias de prejuicios en Brasil
Resumen
Objetivo: este estudio buscó investigar las representaciones sociales del vivir con VIH/SIDA, así como las vivencias de prejuicios experimentadas por las personas que conviven con dicha condición. Método: Participaron en el estudio 154 personas que conviven con el VIH/SIDA. Los datos fueron recogidos por medio de entrevistas semi-directivas y sometidos a un análisis jerárquico descendente por medio del software IRaMuTeQ. Resultados: Los resultados demostraron que, en las representaciones sociales del vivir con VIH/SIDA, el momento del diagnóstico fue marcado, pero después de un tiempo los participantes acabaron anclando su condición médica como una enfermedad crónica. El contagio se produjo sobre todo por el uso de drogas inyectables y relaciones sexuales desprotegidas. Discusión: Los participantes revelaron que era más difícil lidiar con el prejuicio que vivir con el VIH/SIDA en sí. El prejuicio fue una vivencia constante en el día a día de aquellos que decidieron revelar su estatus serológico, lo que determinó sus prácticas de callarse frente a la sociedad para no ser rechazado.
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